O Estúdio Barozzi e Veiga além de uma comitiva numerosa que trouxe a Lisboa, grande parte dos seus colaboradores, onde entre os quais se encontram alguns antigos colegas da FAUTL, brindou-nos com um conjunto de projectos nos quais a ênfase é colocada no cliente, e na busca da resolução das questões levantadas pelas condicionantes do projecto sempre com o intuito de acrescentar algo mais, uma arquitectura diferenciada e não diferente.
Dos diferentes projectos destaco: a Filarmónica de Szczecin, na Pólónia, resultado do primeiro lugar obtido na competição para este programa. Neste projecto o conceito parte da noção e da compreensão do lugar e da cidade, uma cidade neogótica, caracterizada pela monumentalidade dos edíficios residênciais, linguagem essa que se pretendia ecoar no edifício, e assim se deu o ponto de partida para um edifício que apesar de uma linguagem moderna não esquece o contexto onde se insere e presta homenagem pois pretende integrar-se e não criar dissonâncias, conseguindo tal efeito através da fachada em vidro que dá uma identidade distinta consoante a altura do dia e do ano, mas acaba por reflectir o estado de espírito da cidade que o envolve. A verticalidade dos diversos volumes é característica da identidade das diversas igrejas góticas existentes no local e que pontuam o skyline da cidade, pretendendo que este edíficio represente urbanísticamente a mesma função de marcação de espaços que as igrejas detinham.
Sendo este um espaço de música, do elogio à percepção e aos sentidos, houve o cuidado de trabalhar as superfícies do edifício através de malhas retalhadas e texturadas de modo a fazer essa relação com a música, um espaço barroco por natureza fazendo lembrar a complexidade e o luxo que a música clássica e erudita representa. O elogio aos sentidos, e essa é sem dúvida a função primeira da Arquitectura, satisfazer-nos sensorialmente, criar empatias nesse campo de modo a nos sentirmos confortáveis quase de um modo imperceptível, instintivo.
E quantas são as vezes que nos deixamos somente iludir pela visão...
Dos diferentes projectos destaco: a Filarmónica de Szczecin, na Pólónia, resultado do primeiro lugar obtido na competição para este programa. Neste projecto o conceito parte da noção e da compreensão do lugar e da cidade, uma cidade neogótica, caracterizada pela monumentalidade dos edíficios residênciais, linguagem essa que se pretendia ecoar no edifício, e assim se deu o ponto de partida para um edifício que apesar de uma linguagem moderna não esquece o contexto onde se insere e presta homenagem pois pretende integrar-se e não criar dissonâncias, conseguindo tal efeito através da fachada em vidro que dá uma identidade distinta consoante a altura do dia e do ano, mas acaba por reflectir o estado de espírito da cidade que o envolve. A verticalidade dos diversos volumes é característica da identidade das diversas igrejas góticas existentes no local e que pontuam o skyline da cidade, pretendendo que este edíficio represente urbanísticamente a mesma função de marcação de espaços que as igrejas detinham.
Sendo este um espaço de música, do elogio à percepção e aos sentidos, houve o cuidado de trabalhar as superfícies do edifício através de malhas retalhadas e texturadas de modo a fazer essa relação com a música, um espaço barroco por natureza fazendo lembrar a complexidade e o luxo que a música clássica e erudita representa. O elogio aos sentidos, e essa é sem dúvida a função primeira da Arquitectura, satisfazer-nos sensorialmente, criar empatias nesse campo de modo a nos sentirmos confortáveis quase de um modo imperceptível, instintivo.
E quantas são as vezes que nos deixamos somente iludir pela visão...
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