Do exterior parece que nada mudou, este reservatório de água mantém a aparência que o identifica desde 1895, mas ao entrarmos podemos encontrar uma transformação escultórica da autoria do atelier luso-holandês Rochal-Tombal.
As premissas base para o desenvolvimento deste projecto consistiam na introdução de novas funções de modo a tornar este espaço apto para se tornar um espaço de habitar, além de uma escada de evacuação interior, respeitando as normas técnicas de segurança contra-incêndios. Deste modo o desafio estava formulado, responder às exigências deste novo programa respeitando a monumentalidade e o carácter intrínseco deste lugar.
A interligação da escada interior, que por razões de segurança teria que ser encerrada sobre si mesma, com os diferentes espaços de habitar levou os arquitectos a idealizarem uma situação em que esta escada se torna uma peça de mobiliário, uma peça escultórica dentro da torre, que desperta diferentes sensações à medida que nos leva aos diferentes espaços, um labirinto que se define como elemento estrutural em si mesmo.
A nível da materialização, o cuidado em proteger o existente do proposto, optando por um acabamento em branco brilhante contrastando com a textura das paredes de tijolo artesanal.
No entanto, o pressuposto mais importante na lógica da concepção da experiência do espaço consiste no tratamento da luz. Através da utilização de anéis luminosos que estabelecem a separação entre antigo e o novo, spots de led nos tectos que nos transportam a um imaginário de estrelas, ajudam-nos a transportar para uma nova dimensão quando visitamos este lugar. Excitante quando percorremos a escada, reflexivo nas salas de meditação, e sereno no branco tanque de água, é assim que nos sentimos quando entramos nesta torre!
As premissas base para o desenvolvimento deste projecto consistiam na introdução de novas funções de modo a tornar este espaço apto para se tornar um espaço de habitar, além de uma escada de evacuação interior, respeitando as normas técnicas de segurança contra-incêndios. Deste modo o desafio estava formulado, responder às exigências deste novo programa respeitando a monumentalidade e o carácter intrínseco deste lugar.
A interligação da escada interior, que por razões de segurança teria que ser encerrada sobre si mesma, com os diferentes espaços de habitar levou os arquitectos a idealizarem uma situação em que esta escada se torna uma peça de mobiliário, uma peça escultórica dentro da torre, que desperta diferentes sensações à medida que nos leva aos diferentes espaços, um labirinto que se define como elemento estrutural em si mesmo.
A nível da materialização, o cuidado em proteger o existente do proposto, optando por um acabamento em branco brilhante contrastando com a textura das paredes de tijolo artesanal.
No entanto, o pressuposto mais importante na lógica da concepção da experiência do espaço consiste no tratamento da luz. Através da utilização de anéis luminosos que estabelecem a separação entre antigo e o novo, spots de led nos tectos que nos transportam a um imaginário de estrelas, ajudam-nos a transportar para uma nova dimensão quando visitamos este lugar. Excitante quando percorremos a escada, reflexivo nas salas de meditação, e sereno no branco tanque de água, é assim que nos sentimos quando entramos nesta torre!
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