Uma vez mais trago-vos o estudo para uma Casa que faz parte do Projecto Ordos 100 (uma centena de casas para a região da Mongólia, na China), da autoria do atelier sedeado em Nova Iorque Multiplicities. (podem consultar outros projectos relacionados aqui).
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Formalmente a casa define-se através de uma planta oval, circunscrita pelo exterior por paredes curvas revestidas a tijolo preto, enquanto no interior predominam dois vazios cristalinos em quartzo branco que desconstroem o espaço habitacional. A formulação da lógica interna deste projecto está directamente relacionada com o modo como os pátios interiores intersectam com as zonas de habitar e por esta medida criam situações de exposição e encerramento, permitindo criar diferentes intensidades de luz, ar, e água, além de promover as diferenças dos diversos ciclos solares.
O aspecto compacto e pesado da pele exterior que serve de protecção contra as condições atmosféricas adversas desta zona do planeta, além de absorver a luz solar e promover o aquecimento do interior. Enquanto o interior branco luminoso permite receber a luz natural e transmitir um ambiente saudável, e sempre quando necessário, irrompe do interior para comunicar com o exterior.
Ao entramos na habitação, a primeira impressão deve-se ao confronto com o vazio que estrutura todo o espaço, e que funciona como um átrio transversal à casa. O primeiro pátio é o acesso principal a um pequeno espaço de lazer que confronta ambos os vazios. O segundo pátio é intrínseco à piscina e sauna, que consoante as variantes sazonais poderá transbordar e inundar a zona do pátio permitindo assim diminuir a temperatura interior através da evaporação, em alturas de aridez anual. Igualmente relevantes para o modo de habitar são os diferentes terraços que os vazios criam em todos os pisos onde se estruturam diferentes zonas verdes e ambientes.
Mais que tudo este projecto apresenta-se como uma proposta de estudo e reflexão do modo de habitar, e é nessa base conceptual que deve ser criticado.
O aspecto compacto e pesado da pele exterior que serve de protecção contra as condições atmosféricas adversas desta zona do planeta, além de absorver a luz solar e promover o aquecimento do interior. Enquanto o interior branco luminoso permite receber a luz natural e transmitir um ambiente saudável, e sempre quando necessário, irrompe do interior para comunicar com o exterior.
Ao entramos na habitação, a primeira impressão deve-se ao confronto com o vazio que estrutura todo o espaço, e que funciona como um átrio transversal à casa. O primeiro pátio é o acesso principal a um pequeno espaço de lazer que confronta ambos os vazios. O segundo pátio é intrínseco à piscina e sauna, que consoante as variantes sazonais poderá transbordar e inundar a zona do pátio permitindo assim diminuir a temperatura interior através da evaporação, em alturas de aridez anual. Igualmente relevantes para o modo de habitar são os diferentes terraços que os vazios criam em todos os pisos onde se estruturam diferentes zonas verdes e ambientes.
Mais que tudo este projecto apresenta-se como uma proposta de estudo e reflexão do modo de habitar, e é nessa base conceptual que deve ser criticado.
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