Este conjunto residencial, composto por dois blocos de apartamentos para 72 agregados familiares com crianças, encontra-se integrado numa estrutura mais ampla que contempla uma zona de lazer exterior (zona verde e equipamentos de recreio, e infra-estruturas de apoio: creche, sala de convívio, e outras) e demonstra claramente como os projectos de arquitectura residenciais devem ser equacionados sempre perante uma lógica de integração social, pois a correcta definição do seu programa, que deverá ser mais abrangente do que meramente desenhar habitações, resultará numa apropriação natural do espaço público e privado por parte dos moradores sempre de um modo integrado e respeitando os limites da privacidade pessoal.
Este tipo de estratégia permite criar um espaço residencial completo no qual a noção de comunidade prevalece.
Outra característica que destaco neste projecto é claro a mais aparente, não deixando de ser no entanto, a que a distingue das restantes, a sua palete cromática exterior. O tema da cor têm vindo a ser uma preocupação cada vez mais presente no meu trabalho diário, e este projecto é sem dúvida um pretexto para lançar a discussão.
O cuidado estudo cromático de um edifício irá acrescentar uma mais valia que do aspecto vivencial, sensitivo e de integração com a envolvente irá valorizar o espaço de habitar criado. Ao demais, quando juntamos diversidade cromática, caso deste projecto, o ambiente criado deixa transparecer vida, alegria, satisfação, percepções que deveriam ser a ambição final de qualquer projecto destinado a receber a intimidade das pessoas. Por isso, exalto o resultado final conseguido. A estratégia usada foi simples e eficaz, painéis de vidro coloridos, num degradê suave de tons opacos e transparentes, criando ambientes distintos nos terraços e nas varandas dos diferentes apartamentos. Além disso, no seu interior, a pintura de alguns planos nas zonas comuns, ajudam a criar identidade e despertam a criatividade dos moradores.
Deixo ao vosso cuidado uma reflexão sobre isto...será realmente o branco a imperatriz de todas as cores, que subjuga ao seu domínio todas as restantes, ou podermos nós arquitectos, dotados da sensibilidade necessária para a sua cuidada aplicação, fazer um juízo capaz de forma a integrá-las em sintonia de forma a criarmos espaços que não sejam monótonos? Não esquecer que por vezes, num país onde o clima quente e solarengo faz com que muitas das edificações sejam verdadeiras candeias de luz acesas durante o dia, agredindo de forma violenta os olhares mais distraídos, devíamos começar a interpretar os sinais que deixam entender que a integração cromática com a envolvente é característica fundamental para a criação de um espaço urbano de qualidade.
Este tipo de estratégia permite criar um espaço residencial completo no qual a noção de comunidade prevalece.
Outra característica que destaco neste projecto é claro a mais aparente, não deixando de ser no entanto, a que a distingue das restantes, a sua palete cromática exterior. O tema da cor têm vindo a ser uma preocupação cada vez mais presente no meu trabalho diário, e este projecto é sem dúvida um pretexto para lançar a discussão.
O cuidado estudo cromático de um edifício irá acrescentar uma mais valia que do aspecto vivencial, sensitivo e de integração com a envolvente irá valorizar o espaço de habitar criado. Ao demais, quando juntamos diversidade cromática, caso deste projecto, o ambiente criado deixa transparecer vida, alegria, satisfação, percepções que deveriam ser a ambição final de qualquer projecto destinado a receber a intimidade das pessoas. Por isso, exalto o resultado final conseguido. A estratégia usada foi simples e eficaz, painéis de vidro coloridos, num degradê suave de tons opacos e transparentes, criando ambientes distintos nos terraços e nas varandas dos diferentes apartamentos. Além disso, no seu interior, a pintura de alguns planos nas zonas comuns, ajudam a criar identidade e despertam a criatividade dos moradores.
Deixo ao vosso cuidado uma reflexão sobre isto...será realmente o branco a imperatriz de todas as cores, que subjuga ao seu domínio todas as restantes, ou podermos nós arquitectos, dotados da sensibilidade necessária para a sua cuidada aplicação, fazer um juízo capaz de forma a integrá-las em sintonia de forma a criarmos espaços que não sejam monótonos? Não esquecer que por vezes, num país onde o clima quente e solarengo faz com que muitas das edificações sejam verdadeiras candeias de luz acesas durante o dia, agredindo de forma violenta os olhares mais distraídos, devíamos começar a interpretar os sinais que deixam entender que a integração cromática com a envolvente é característica fundamental para a criação de um espaço urbano de qualidade.
Autor(es): Annette Gigon / Mike Guyer Architekten
Ano conclusão: 2007
Localização: Brunnenhof em Zürich
Two lightly bent, elongated volumes of different heights restructure Buchegg Park. The six-storey building on Hofwiesenstrasse is oriented towards the park as well as to the street. It borders off the park from the street and protects it from the street noise. The four to five-storey building on Brunnenhofstrasse is surrounded by green on both sides, making it a 'house within the park' and it corresponds to the height development of the neighbouring buildings.
Both buildings are conceived as 'stacks' of horizontal plates that cantilever to different degrees. Facing the park they form generous balconies and towards the street they provide stairways with loggias.
For the noise-polluted building on Hofwiesenstrasse access to the apartments is via longitudinally arranged stairways and loggias that adjoin to the eat-in kitchens and serve as protected exterior spaces oriented towards the evening sun. All bedrooms are organised towards the quiet park side. The living rooms are oriented towards both the east and the west, and towards the park side they lead onto a deep balcony.
Within the Brunnenhofstrasse building the living rooms are positioned along the façade and are oriented towards the park to the south and southeast via the balcony area. In the four-storey, purely north or south oriented part of the building the eat-in kitchen is connected to the living room on the south side. In the averted parts of the building the eat-in kitchens are directed towards the evening sun and provide the apartment with a two-sided orientation.
A circuit-like layout lends all apartment types spatial generosity, freedom of movement and enhanced flexibility of use. The latter is further enhanced within the ground floor apartments by means of anterooms between apartments that can be shared by residents and each with their own access. The entrance lobbies on the ground floor are connecting rooms that link to the park and are where pushchairs, scooters, children's bikes and toys can be stored. The illuminated laundry rooms and drying rooms are located in the basement directly next to the stairs.
The double kindergarten and nursery are housed at the top ends of both buildings at the pathway to the park. The recreation room takes the most prominent position at the corner of the street and the pathway. Both residential buildings are accessed from the street via forecourts. A continuous hedgerow along the street creates a green zone that provides the necessary privacy for the lightly elevated ground floor apartments.
The park-facing apartments are staggered by half a storey to allow the incorporation of recreational and play areas as well as seedling nurseries between the park and the building. Hedges connecting to the extended building approaches form the border between these zones and the park.
The facades are formed by the protracting balconies and the concrete bands that wrap horizontally around the building. Between them storey-height windows and alternately coloured glass panels form together with sliding anti-sun and screening glass panels an interplay of reflecting and matt, translucent and transparent coloured surfaces. The colour concept was developed together with the artist Adrian Schiess. Facing the street the glazing is dark blue and violet while facing the park the colour tones progress over large spaces from blue tones to green and then red. The impression of the fluent, changing play of colours is enhanced by the varying positions of the sliding elements - ultimately the residents amend and create new colour compositions every day, even every hour.
information from Gigon/Guyer Architekten
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