Este empreendimento de 45 fogos, situado em Carnaxide, denominado Residência Madre Santa Clara, foi recentemente galardoado com o primeiro prémio em ex-aequo, pelo INH, através do Prémio IHRU 2008.
O projecto da autoria dos arquitectos Cristina Veríssimo e Diogo Burnay, com a colaboração de Patrícia Ribeiro, foi solicitado pelo Município de Oeiras no âmbito da habitação de interesse social.
O edifício procura estabelecer uma relação de continuidade e complementaridade com a paisagem urbana envolvente, estabelecendo a charneira entre uma zona residencial, a montante e uma zona de vários equipamentos, a jusante da encosta.
Os fogos distribuem-se em duas bandas de quatro pisos, orientadas a nascente-poente, interligados por espaços de circulação e vazios centrais que se enquadram numa estratégia bioclimática, criando espaços de encontro e conversação que permitem a transparência vertical
entre pisos.
Conceptualmente, este espaço é suficientemente flexível para permitir que os utentes estabeleçam relações afectivas entre si e com o espaço que habitam.
Dentro de cada unidade, o fogo racionaliza ao máximo o espaço, diluindo as áreas de circulação e agrupando as áreas húmidas em torno da courette central. As habitações permitem o máximo de flexibilidade para que cada habitante possa apropriar-se do seu próprio espaço. O piso térreo é composto por volumes negros em ardósia, que acomodam o programa mais público e deixam vislumbrar, através de grandes envidraçados, o jardim, que funciona como ponto de inserção social e de ocupação dos próprios habitantes do Centro.
Os fogos distribuem-se em duas bandas de quatro pisos, orientadas a nascente-poente, interligados por espaços de circulação e vazios centrais que se enquadram numa estratégia bioclimática, criando espaços de encontro e conversação que permitem a transparência vertical
entre pisos.
Conceptualmente, este espaço é suficientemente flexível para permitir que os utentes estabeleçam relações afectivas entre si e com o espaço que habitam.
Dentro de cada unidade, o fogo racionaliza ao máximo o espaço, diluindo as áreas de circulação e agrupando as áreas húmidas em torno da courette central. As habitações permitem o máximo de flexibilidade para que cada habitante possa apropriar-se do seu próprio espaço. O piso térreo é composto por volumes negros em ardósia, que acomodam o programa mais público e deixam vislumbrar, através de grandes envidraçados, o jardim, que funciona como ponto de inserção social e de ocupação dos próprios habitantes do Centro.
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