Os tempos estão a mudar.... o cosmos assim o pré-determina, e nós começamos a sentir os ventos de mudança, na ordem mundial, no sistema económico, nos valores da sociedade, em toda a ordem e escala, e assim na arquitectura as mudanças começam timidamente a aparecer. O fim da era das "BOX" e dos envidraçados a sul, a ausência de barreiras, a inexistência de ambientes pessoais, o uso de materiais frios e incolores, tudo isso começa a fazer parte do passado, pois a necessidade de criar arquitectura para pessoas reais torna-se urgente. Depois de meses, o arkG volta com mais energia, não necessariamente mais tempo para se dedicar a este blog, mas empenhado em cumprir o compromisso de divulgar projectos que mostrem a mudança de paradigma, para a qual espero contribuir.
Partindo de uma forma determinada pelo plano urbano vigente, esta moradia está apetrechada com “olhos” que emergem do seu interior constituindo eixos visuais para a paisagem natural envolvente. A forma e a orientação da moradia são definidas de modo a evitar contacto visual com as moradias vizinhas. Ao nível do piso térreo, a forma inclinada do tecto da cozinha acentua o intenso contacto visual com o jardim. No primeiro piso, através das diferentes aberturas na fachada e no tecto, permite-nos tirar partido de diferentes experiencias lúminicas, ao longo do dia.
O caminho que nos leva a percorrer o espaço desta habitação inicia-se no hall de entrada exterior, criado através de uma subtracção no volume do piso térreo. Depois desta primeira impressão da casa e passando debaixo da enorme porta pivotante existente, o visitante chega ao “coração” do espaço, a Cozinha. Aqui a relação com o exterior é imponente, através de um painel de vidro a toda a extensão da cozinha que nos sugere que voltámos a sair para o exterior do jardim. De seguida, uma escada que atravessa um plano de madeira e se estende para o meio da cozinha, convida-nos a continuar a percorrer os caminhos que esta casa nos oferece, conduzindo-nos ao primeiro piso. A direcção angulosa que define a escada, as suas proporções (estreita e alta) assemelhasse a uma rua medieval, pontuada com uma entrada de luz ao nível da cobertura. Ao fundo da escada descobrimos a sala de estar, um espaço calmo, embebido em branco e numa luz calma e clara de Norte, através de uma janela que expõe a paisagem rural envolvente, tal qual uma moldura faz com uma pintura naturalista.
O caminho que nos leva a percorrer o espaço desta habitação inicia-se no hall de entrada exterior, criado através de uma subtracção no volume do piso térreo. Depois desta primeira impressão da casa e passando debaixo da enorme porta pivotante existente, o visitante chega ao “coração” do espaço, a Cozinha. Aqui a relação com o exterior é imponente, através de um painel de vidro a toda a extensão da cozinha que nos sugere que voltámos a sair para o exterior do jardim. De seguida, uma escada que atravessa um plano de madeira e se estende para o meio da cozinha, convida-nos a continuar a percorrer os caminhos que esta casa nos oferece, conduzindo-nos ao primeiro piso. A direcção angulosa que define a escada, as suas proporções (estreita e alta) assemelhasse a uma rua medieval, pontuada com uma entrada de luz ao nível da cobertura. Ao fundo da escada descobrimos a sala de estar, um espaço calmo, embebido em branco e numa luz calma e clara de Norte, através de uma janela que expõe a paisagem rural envolvente, tal qual uma moldura faz com uma pintura naturalista.
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