Fazer arquitectura em Países Sub-desenvolvidos parece não ser a forma mais imediata para se chegar à notoriedade e ao reconhecimento mundial, no entanto, o desafio que esta prática apresenta deveria ser exaltado e distinguido. No entanto, há quem desvie o olhar do mediatismo formal colorido pelo capitalismo, e procure os princípios que distinguem uma arquitectura de qualidade. Pois bem, dois anos passados depois de Anna Heringer ter ganho um prémio AR Arquitecturas Emergentes para uma escola em Bangladesh, a atitude demonstrada continuou presente e este último exemplo apresenta um acrescento de ambição.
O destaque atribuído a esta arquitecta deve-se a um conjunto de projectos que englobam habitações individuais ao abrigo do programa HOMEmade e um edifício de uso-misto dedicado à educação. Estes projectos foram construídos com mão-de-obra local e materiais existentes na região, barro e bambu, que se encontram disponíveis a preços mínimos, pois não envolvem no seu processo de fabrico qualquer dispêndio de energia.
Os edifícios têm dois andares, e tem uma ocupação de 100% da implantação, minimizando assim a percentagem de terra desviada para uso agrícola.
Apesar de alguma tradições culturais relacionadas com a apropriação do espaço continuem a ser respeitadas, como por exemplo a existência de edifícios separados para lavatórios e casas de banho, houve no entanto enormes melhoramentos à estrutura programática habitacional existente, que diversas vezes alberga famílias e animais de uso doméstico.
A generalidade das habitações possuem uma área habitável que permite congregar todo o agregado familiar dentro de casa e igualmente permite que as crianças possuam um espaço para realizarem os seus trabalhos escolares em silêncio e tranquilidade.
No edifício habitacional, uma escola de formação de electricistas, a organização vernacular típica para estes edifícios, em torno de um pátio central, foi alterada para poder compreender uma única unidade que reúne gabinetes, salas de aulas, e “apartamentos” para os professores.
Existem zonas de casas de banho e lavatórios independentes para professores e alunos.
A energia necessária para fazer funcionar este edifício é conseguida na sua totalidade através do uso de painéis solares, que por sua vez faz funcionar um sistema de aquecimento termal que fornece água quente ao complexo.
A junção de métodos construtivos tradicionais e primários com o recurso a tecnologia serve de modelo para outras comunidades neste pais densamente povoado.
O destaque atribuído a esta arquitecta deve-se a um conjunto de projectos que englobam habitações individuais ao abrigo do programa HOMEmade e um edifício de uso-misto dedicado à educação. Estes projectos foram construídos com mão-de-obra local e materiais existentes na região, barro e bambu, que se encontram disponíveis a preços mínimos, pois não envolvem no seu processo de fabrico qualquer dispêndio de energia.
Os edifícios têm dois andares, e tem uma ocupação de 100% da implantação, minimizando assim a percentagem de terra desviada para uso agrícola.
Apesar de alguma tradições culturais relacionadas com a apropriação do espaço continuem a ser respeitadas, como por exemplo a existência de edifícios separados para lavatórios e casas de banho, houve no entanto enormes melhoramentos à estrutura programática habitacional existente, que diversas vezes alberga famílias e animais de uso doméstico.
A generalidade das habitações possuem uma área habitável que permite congregar todo o agregado familiar dentro de casa e igualmente permite que as crianças possuam um espaço para realizarem os seus trabalhos escolares em silêncio e tranquilidade.
No edifício habitacional, uma escola de formação de electricistas, a organização vernacular típica para estes edifícios, em torno de um pátio central, foi alterada para poder compreender uma única unidade que reúne gabinetes, salas de aulas, e “apartamentos” para os professores.
Existem zonas de casas de banho e lavatórios independentes para professores e alunos.
A energia necessária para fazer funcionar este edifício é conseguida na sua totalidade através do uso de painéis solares, que por sua vez faz funcionar um sistema de aquecimento termal que fornece água quente ao complexo.
A junção de métodos construtivos tradicionais e primários com o recurso a tecnologia serve de modelo para outras comunidades neste pais densamente povoado.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikB989bVjnjr6PtOPhrFVOwzTL9_TuasgfiCKQzoROeLm5IxKLA_S_gUXwlwJNWG1vxGzg_GVxiSISF1YrSwpiJW2jXehwp-Zfz2sI_iAnxF5N5jRXm0d5sSeY1oXHVM6JoZhPMcfEpi4K/s400/anna-heringer+1.jpg)
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